sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Festejos Farroupilhas



"Nossas Riquezas"
07 a 20 de Setembro de 2012
O temário “NOSSAS RIQUEZAS”, para os Festejos Farroupilhas 2012, foi apresentado e aprovado no 59º Congresso Tradicionalista Gaúcho, realizado no mês de janeiro deste ano, na cidade de Pelotas.
O Rio Grande do Sul, inicialmente habitado pelos índios, foi povoado oficialmente a partir de 1737. Todos aqueles que aqui chegaram, contribuíram para a formação do gaúcho nos deixando um legado que fazemos questão de vivenciar e preservar.
Estes bravos, vindos de muitos lugares, trouxeram consigo a determinação e a vocação para o trabalho. Não encontram riquezas como o ouro e a prata, mas as belezas naturais e as manadas de gado e cavalos xucros.
As riquezas do nosso estado, além daquelas da própria natureza, são fruto do trabalho e do espírito empreendedor da população que se formou pela miscigenação de raças e origens as mais variadas.
O temário dos Festejos Farroupilhas deste ano tem a pretensão de poder despertar nas entidades tradicionalistas, nas escolas e em toda a sociedade o interesse pelo estudo e pela divulgação das riquezas do Rio Grande do Sul.
Cada município ou cada Região Tradicionalista poderá selecionar aqueles aspectos que mais o caracterizem. Isso favorecerá a compreensão da geografia, da história e do potencial econômico que o uso das “riquezas” possibilita.
Rendemos homenagem à mãe natureza, pelas maravilhas da nossa paisagem geográfica, e ao povo sul-rio-grandense pelas riquezas que criou e pela cultura que construiu.

1.  FAUNA
               Para fins de estudo da fauna, podemos dividi-la entre animais nativos e animais trazidos de outras partes do mundo. Assim também podemos classificar os animais em três grandes grupos (sem preocupação com as classificações científicas): as aves, os peixes e os animais “terrestres”. Para os Festejos Farroupilhas, sugerimos que cada região do Estado dê destaque aos animais nativos mais presentes no ambiente natural, especialmente aquelas espécies que correm risco de extinção.
2.FLORA
               Em cada canto um encanto de beleza da flora rio-grandense, colorida ou verde, rasteira ou de grande porte. As flores com sua beleza e romantismo, que são simbologias locais, bem como a flor símbolo do estado; as árvores que produzem frutos ou simplesmente abrigam e nos dão sombra. A erva mate (Ilex paraguariensis) quer nos possibilita o preparo do o chimarrão; o Umbú com sua sombra acolhedora; as araucárias características dos campos de cima de serra; as gramíneas que deram condições à expansão da pecuária; os angicos, guajuviras e aroeiras com as quais foram feitos os palanques para os alambrados; as pitangueiras e cerejeiras e seus frutos maravilhosos. .
3.ÁGUA
               A rede de drenagem compreende rios que pertencem àbacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os rios Jacuí,TaquariCaíGravataíGuaíba e dos Sinos, entre outros, são razoavelmente aproveitados para a navegação. A água que mata a sede, que irriga as plantações, que possibilita a navegação, que serve de habitat aos peixes, é a mesma que forma cascatas, que move moinhos e turbinas das usinas hidreletricas. Podemos destacar as águas doces internas (rios, lagos, córregos, vertentes) como podemos destacar a água salgada do mar que banha a nossa costa.
4. A AGRICULTURA
               Os nativos plantavam e produziam alimentos (feijão, aipim, batatas, milho). Os açorianos trouxeram o trigo, os imigrantes as videiras e as hortaliças. O trabalho, geralmente anônimo, transformou nosso Estado num dos maiores produtores de grãos do País. A agricultura fornece a maior parte dos alimentos consumidos pela população. Destacar essa atividade, estudar a história da produção agrícola, relembrar os primeiros instrumentos de trabalho e sua evolução, será uma tarefa, alem de prazerosa, também uma forma de homenagem aos homens e mulheres que chamamos “colonos”. Cada município ou cada região destacará e valorizará os produtos mais importantes, desde as hortaliças até o soja, passando pela maça, pelos cítricos, pelo milho ou pela bananeiras.
5. A INDÚSTRIA
               Com a chegada dos imigrantes alemães (e o incremento dos imigrantes italianos, pouco mais tarde) surgem as industrias familiares que foram crescendo e favorecendo e o desenvolvimento industrial marcante no Rio Grande do Sul. As indústrias coureiro-calçadista, metalúrgica, moveleira, química, cerâmica, do vestuário, etc. serão destacadas segundo o que melhor representar essa riqueza para o município. Podemos destacar a evolução, seja tecnológica, seja de processos de produção, valorizando o trabalho do homem e sua engenhosidade.  .
6. O COMÉRCIO
               As trocas ou a comercialização de produtos, a atividade marcante dos mascates, as primeiras casas de comercio, os armazéns, bem como as formas históricas de pagamento merecem ser estudadas. O comércio interno e externo (exportação), como fator produtor de riqueza. Percorrer o caminho entre os primeiros comércios de “secos e molhados” até o comércio realizado pela internet, será um exercício de valorização da nossa história e da nossa gente.
7. A PRODUÇÃO DE ENERGIA
               Fator fundamental para o desenvolvimento das sociedades. A produção energética, representada pelas hidrelétricas, termelétricas (o carvão), parques eólicos, além da transformação do petróleo em combustível, é uma das nossas riquezas. A energia que ilumina nossas casa e ruas, que permite o funcionamento das indústrias, que traz confortos ao homem é a mesma que garante o funcionamentos dos hospitais e o transporte moderno.
8. EXTRATIVISMO
               A atividade de extração de riqueza, especialmente do subsolo, mesmo que não tenha sido uma atividade econômica fundamental do nosso Estado, merece ser valorizada e destacada. O carvão que move as termelétricas, a areia como elemento fundamental da construção civil, as pedras preciosas ou semipreciosas ou a argila com que são produzidas telhas e tijolos, o calcário utilizado na agricultura, são, atualmente, riquezas importantes. Cada região identificará os produtos que mais caracterizem a atividade extrativa e poderá destacar os cuidados a preservação e recuperação das áreas nas quais essa atividade é desenvolvida.
9. CULTURA
               O valor da cultura para a sociedade gaúcha, pode não ser monetário, mas tem grande importância para a fixação da identidade regional. Valorizar a cultura típica, manifestada pelas mais variadas formas (música, dança, literatura, usos e costumes, indumentária, etc.) é uma forma de fortalecer o caráter espiritual e a auto-estima da sociedade. Sob o ponto de vista econômico, a cultura tem sido importante para o desenvolvimento do turismo, especialmente o interno (observa-se  o caso dos rodeios). Festividades, como os Festejos Farroupilhas, baseados na cultura e na história regionais, tem sido importantes e movimentam um volume significativo de recursos.
Odila Paese Savaris
Pedagoga – Conselheira do MTG-RS

Aurora Boreal


AURORA BOREAL 

SAVE THE DANCE, THE FUN, THE DATE

Em outubro, luzes coloridas irão invadir os céus de Bento Gonçalves. Na noite de 20 de outubro, a Aurora Boreal estará no auge da sua intensidade. O choque entre os átomos de oxigênio e os eletrodos do vento, além das luzes, produzirão sons que prometem agitar quem estiver por lá. 



Aberto o II Congresso Latino Americano de Enoturismo
Com o tema “Tradição e Inovação no Enoturismo”, evento teve início na noite de quinta e segue até sábado.
Foi dado início na noite desta quinta-feira, 30 de agosto, ao II Congresso Latino Americano de Enoturismo, com o tema “Tradição e Inovação no Enoturismo”, que ocorre até o próximo dia 1 de setembro, sábado, no hotel Dall’Onder. Estiveram presentes, além das autoridades municipais, a secretária de Turismo do Rio Grande do Sul (SETUR RS), Abgail Pereira, o assessor da Presidência da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), André Vilaron, e a representante do Ministério do Turismo (MTur), Simone Salvatori Schnorr. O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Turismo (SEMTUR BG), com apoio da SETUR RS e das associações e empresas de turismo e vinhos da região.
A titular da pasta da SEMTUR BG, Ivane Fávero, deu início ao evento destacando a importância do encontro para a cidade e demais municípios enoturísticos. “O ‘produto enoturismo’ é mais complexo que o produto vinho, porque não há turistas na cidade apenas porque vende-se vinho. É preciso oferecer ao visitante uma experiência a mais. E o encontro nos permite justamente essa discussão. Que experiências estamos proporcionando?”, indaga Ivane. “Buscamos traçar metas que possam trazer inovação e competitividade ao setor”, acrescenta.
Os representantes do governo estadual e federal comentaram sobre as ações que ambos desenvolvem para promover o vinho, tanto no Brasil quanto no exterior. “O último vídeo da Embratur mostra o produto, porque entendemos a importância do vinho brasileiro”, destaca Vilaron.
Acordo de cooperação
Bento Gonçalves assinou um acordo de cooperação com a cidade de Luján de Cuyo/Argentina e com Cartaxo/Portugal. O acordo com ambas permite a criação de convênios em diversas áreas, como na gastronomia, enologia, enoturismo, e outras áreas que envolvam a cultura dos municípios.
Políticas Públicas e o Enoturismo
A noite contou com a discussão sobre a temática “Políticas Públicas para o Desenvolvimento do Enoturismo”. A mesa de debate contou com a presença de Ivane, Vilaron, Abgail, Simone e da enóloga do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Maria Amélia Duarte Flores.
Para Abgail, o vinho faz parte da cultura da região. “Cabe ao governo, aliado à iniciativa privada, desenvolver políticas públicas visando o desenvolvimento econômico através da geração de emprego, renda e desenvolvimento do turismo. O turismo precisa ser bom para o turista e para quem vive no local”, salienta. Além disso, conforme ela, é preciso fornecer subsídios aos produtores de vinho, incentivando os produtores.
Vilaron apresentou o novo material de promoção turística da Embratur, lançado nas Olimpíadas de Londres, que será utilizada até 2014, com o tema “O mundo se encontra no Brasil. Venha celebrar a vida”. O vídeo expõe a cultura do vinho no Brasil. “Quando você oferece um vinho, você está dando oportunidade para a pessoa conhecer a história, a cultura do povo que o produz. E este é o objetivo. Enaltecer os costumes do povo que o produz”, coloca.
Enoturismo Brasileiro
A noite contou ainda com o lançamento do livro “Diagnóstico do Enoturismo Brasileiro, de autoria de Maria Amélia. A autora contou sobre o processo de criação do livro, e destacou que o número de regiões produtoras no Brasil cresce constantemente. “É como pensar que no Sul a única região produtora de vinho é a Serra. Pode ser a maior, mas existem muitas outras micro-regiões. É um mercado bastante abrangente”, aponta.
O livro está disponível para download no site do Ibravin (www.ibravin.org.br) e do Sebrae (www.sebrae.com.br).

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*Aviso: O conteúdo deste e-mail, que segue a determinação do art. 37 § 1º da CF e o art.50, VI, "b" da Resolução 23.370 TSE, é de caráter informativo, atendendo as resoluções que regem as condutas em período eleitoral. Solicitamos a atenção deste veículo de comunicação para que o uso destas informações obedeça a legislação vigente neste período.


Cristiane Moro | Depto de Comunicação
turismobento@gmail.com
Secretaria de Turismo de Bento Gonçalves/RS
Telefone: (54) 3055-7181Site: www.turismobento.com.brTwitter: @TurismoBentoFacebook: Turismo Bento
*Baixe o Guia Turistico Oficial para iPhone e Android.
iPhone: http://bit.ly/bentoiPhoneAndroid: http://bit.ly/bentoAndroid


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Elaborar espumantes sofisticados é uma especialidade da Vinícola Wine Park, do Vale dos Vinhedos. E apostar em novidades, oferecendo ao consumidor a oportunidade de viver na taça novas experiências é uma prática que acompanha a empresa na arte de elaborar vinhos e espumantes. Às vésperas da primavera e aproveitando a realização da Expoagas 2012 – maior feira do setor supermercadista do Cone Sul – a vinícola amplia sua coleção de espumantes com o Gran Legado Espumante Brut Rosé.

Clinica Piú Belli