quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Presidente do TRE-RS e juíza eleitoral tratam da eleição municipal em Pinto Bandeira, o mais novo município gaúcho


Nesta quarta-feira (28), a juíza da 8ª Zona Eleitoral, Romani Dalcin, esteve reunida com o presidente do TRE-RS, desembargador Marco Aurélio Caminha, para tratar dos preparativos para a eleição em Pinto Bandeira que, desmembrado de Bento Gonçalves, é o mais novo município gaúcho. Ao longo da reunião os magistrados destacaram os prazos para que candidatos e eleitores possam participar das eleições municipais em Bento Gonçalves e Pinto Bandeira. Em especial, destacou-se a possível situação envolvendo políticos que desejem se candidatar a prefeito ou vereador em Bento Gonçalves e que tiveram seu domicílio automaticamente vinculado a Pinto Bandeira quando da criação da nova localidade. Estes devem comparecer ao cartório eleitoral até o dia 7 de outubro para, novamente, transferir a inscrição para Bento Gonçalves.

A sede do cartório fica em Bento Gonçalves, na Rua General Goes Monteiro, 91. O horário de funcionamento é das 12h às 19h. Inscrições eleitorais, transferências de título ou revisões de dados cadastrais podem ser feitas até o dia 9 de maio de 2012, com vistas à eleição municipal, segundo o Calendário Eleitoral definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ressalve-se, porém, o caso acima citado, dos postulantes a cargo em Bento Gonçalves que tiveram seus títulos automaticamente transferidos para Pinto Bandeira.

Atualmente, o município possui 2.128 eleitores, distribuídos em sete seções eleitorais. Pinto Bandeira tem, ainda, 460 cidadãos filiados a algum partido político. As agremiações com as maiores representações são o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 190 filiados; o Partido Progressista (PP), com 117 filiados e o Partido Democrático Trabalhista (PDT), com 84 filiados. A nova localidade já possui Comissões Provisórias de cinco partidos: PMDB, PP, PDT, Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e Partido dos Trabalhadores (PT).

Emancipação gerou longa disputa judicial

A emancipação da localidade foi alvo de disputa judicial por cerca de 15 anos. Em 1996, lei da Assembleia Legislativa criou o município, antes pertencente a Bento Gonçalves. A medida foi invalidada pelo Tribunal de Justiça gaúcho. Em 1999, a Assembleia alterou a lei anterior e Pinto Bandeira voltou a ser emancipada, tendo realizado eleições em 2000. Naquele ano, o extinto Partido Progressista Brasileiro (PPB), hoje Partido Progressista (PP), ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com Ação de Inconstitucionalidade (ADIN), questionando a validade da norma alterada pela Assembleia. Em 2004, a Ação foi aceita pelo STF e a localidade voltou a ser anexada a Bento Gonçalves. O Legislativo gaúcho, em 2009, entrou com nova petição no Supremo, que foi acolhida em julho de 2010, por decisão da ministra Carmen Lúcia. Em 30 de agosto de 2010, o Pleno do TRE-RS determinou que as eleições para prefeito, vice-prefeito e vereadores do município se realizarão simultaneamente ao pleito municipal em todo o País, no ano de 2012.


FONTE: http://www.tre-rs.gov.br

XIX Congresso Brasileiro de Poesia homenageia o poeta Affonso Romano de Sant' Anna

Como já é tradição em todo o início de outubro, mais uma vez a cidade gaúcha de Bento Gonçalves, a Capital Brasileira da Uva e do Vinho, abrirá suas portas para a caravana de poetas que irão participar – entre os dias 03 e 08 daquele mês – da décima-nona edição do Congresso Brasileiro de Poesia, um dos maiores encontros de poetas das três Américas.

Tendo como tema “A Poesia Vivida”, em homenagem ao poeta mineiro Affonso Romano de Sant’Anna, aproximadamente cem poetas dos mais diversos estados brasileiros e de alguns países latino-americanos já confirmaram presença, e irão protagonizar uma programação diversificada, composta por muitos recitais, performances, rodas de poesia, espetáculo teatral, palestras nas escolas e debates sobre as diversas formas do fazer poético.

A abertura do evento acontece no Salão Nobre da Prefeitura Municipal às 17 horas do dia 03 de outubro, com recital do poeta homenageado e performance do grupo carioca “Simplesmente Poesia”, que contará um pouco da vida de Affonso Romano de Sant’Anna.

À noite, no anfiteatro Ivo Da Rold, na Fundação Casa das Artes, o escritor Rodney Caetano (Curitiba) apresentará a palestra “A descida de Sant’Anna aos infernos da modernidade”, tendo como mediador o poeta carioca Eduardo Tornaghi. A seguir, será a vez do homenageado, que abordará o tema do Congresso, “A Poesia Vivida”, tendo como mediadores os mineiros Ronaldo Werneck e Márcio Borges. O Grupo carioca “Poesia Simplesmente” encerrará os trabalhos da primeira noite, apresentando o espetáculo “Affonso Romano, retrato de um poeta”.

A partir da manhã de terça-feira, dia 04, até a sexta-feira à noite, os poetas desenvolverão intensa atividade nas escolas do município e no espaço cultural da Fundação Casa das Artes, além de apresentarem recitais em entidades como o Lar do Ancião, Centro de Atendimento Psico-Social, Biblioteca Pública Castro Alves, Presídio Municipal e Hospital Tachini.

Entre os vários poetas que se apresentarão em recitais, destacam-se: Tanussi Cardoso, Brenda Mars, Mano Mello, Jiddu Saldanha, Eduardo Tornaghi, Renato Gusmão, Rui do Carmo, Edmilson Santini, Dalmo Saraiva, Glauter Barros, Telma da Costa, Cláudia Gonçalves, May Pasquetti, Rodrigo Mebs, Ricardo Reis, Flávio Pitinici, Silvio Ribeiro de Casto, Laura Esteves, Jorge Ventura, Angela Carrocino, Eugênia Loretti, Artur Gomes e o Grupo Tatamirô.

Na noite do dia 07, o escritor e letrista Márcio Borges, parceiro de Milton Nascimento, falará sobre a trajetória e a importância do Clube da Esquina na historia da música popular brasileira, tendo como debatedores Affonso Romano de Sant’Anna e Ronaldo Werneck. Já o poeta Colmar Duarte, o criador da Califórnia da Canção Nativa, falará sobre a poesia gaúcha, tendo como debatedor Omair Trindade.

No decorrer da semana, estão previstas sessões de autógrafos dos seguintes escritores: Affonso Romano de Sant’Anna (“Ler o Mundo” e “Sísifo desce a montanha”) e Marina Colasanti (“Passageira em Trânsito”), na Livraria Paparazzi; Airton Ortiz (“Havana”) e Ronaldo Werneck (“Há Controvérsias 2”), na Livraria do Maneco; Márcio Borges (“Os Sonhos Não Envelhecem” e “O Canto do Pássaro-preto” – Poemas e Letras de Paul McCartney”) na Livraria Aquarela. Também serão lançados os volumes 13 e 14 da “Antologia Poesia do Brasil” e o volume 8 de “Poeta, Mostra a tua Cara”, publicações oficiais do evento.

Prioridade para as escolas

Trinta e duas escolas do município participarão do evento deste ano, recebendo os poetas em suas dependências, e doze delas deslocarão alunos para participar de atividades que acontecerão nas dependências do Auditório da Escola General Bento Gonçalves da Silva e na Fundação Casa das Artes.

Entre os principais projetos que tradicionalmente compõem a programação oficial do evento, destacam-se: “Poesia na vidraça” (que começa a ser executado no dia 27 de setembro, e consiste na utilização das vitrines das lojas do centro da cidade para exposição de poemas de autores brasileiros); “Poesia numa hora dessas?” (quando poetas apresentam recitais em repartições públicas e privadas); “Uma idéia tece a outra” (realizado na Biblioteca Municipal e que consiste no “empréstimo” de um poeta a uma turma de alunos), além das tradicionais rodas de poesia na Via del Vino.

Promovido pela Prefeitura de Bento Gonçalves, através das Secretarias de Cultura e de Turismo, o Congresso é realizado pelo Proyecto Cultural Sur/Brasil, com apoio da Câmara Municipal de Vereadores e Sindilojas.

Agradecemos a divulgação.


Ademir Antonio Bacca
Coordenador Geral do Evento
Maiores informações:
adebach@gmail.com
Fone: 54-8123-0034

ARTIGO: Quem não aceita o futuro rejeita o homem e suas idéias

Algumas invenções se tornaram imenso sucesso, mas o que poucos sabem é que, a princípio, foram rejeitadas.
O rádio não teve total acolhida, as pessoas não aceitavam a idéia de que músicas e vozes fossem dirigidas aos seus lares. Com isso, alguns anos se passaram, antes que a invenção se tornasse real.
Com o sucesso deste, que uma vez aceito foi imenso, quem sofreu rejeição foi o televisor. As pessoas diziam: - Quer quiser ver imagens sairá às ruas, não tem sentido recebê-las dentro de casa!
Restou alguma dúvida sobre o seu sucesso?
Você acha que os carros não sofreram rejeição? Claro que sim, foram considerados uma moda passageira!
Ah, a lista é longa! O jeans, o rock and roll, os Beatles…
Roberto e Erasmo já eram questionados quando chegou às paradas “Quero que tudo mais vá para o inferno”. Os jovens entraram logo na onda, mas as gerações mais velhas, dos pais aos avós, “desceram a lenha”!
Os softwares de gestão? Quem viu, pode falar sobre as desconfianças. Há pouco tempo me dizia um empresário: - Que saudade do tempo que eu assinava as duplicatas antes de enviá-las ao banco. Naquela época sim eu tinha controle!
Mostre-lhe milhares de relatórios impressos e na tela, não o convencerá, e ainda lhe dirá: - Não consigo “sentir” o faturamento.
A integração com os bancos, envio e recebimento das duplicatas, foi bastante questionada, mas, como todo avanço, quebrou as resistências, principalmente por permitir a redução de custos.
Os celulares foram recebidos com aplausos? De forma nenhuma, ainda que pessoas arrastassem pela casa longos fios de seus telefones.
E que tal Bill Gates, um homem muito adiante de seu tempo, deu saltos quando conheceu a internet? Que nada, também não colocou “suas fichas” lá no primeiro momento.
Quer aceitem alguns ou não, existem empresas e segmentos industriais que ainda são administrados como se estivéssemos no início do século vinte.
Neste mundo controverso, em que a evolução derruba todas as barreiras rapidamente, nos tornamos incoerentes. O homem tinha um carinho especial pelos jovens aprendizes, formando-os em profissões, encaminhando-os para que pudessem se tornar cidadãos honestos e respeitáveis, proporcionado estágios, mas hoje os queremos prontos.
Diz o anúncio: Temos vagas para estagiários com experiência.
Estagiários com experiência?
Pronto, aqui estou eu rejeitando o homem e suas idéias. Mas, como ter amigos é uma benção, fui logo socorrido. Quando me falaram de Ícaro, pensei que fosse aquele das asas, o ser mitológico, mas depois de levar uma bronca pela falta de atualização, passei a acompanhar a novela.
Será que no futuro seremos todos clones da Naomi, não precisaremos de treinamento, apenas atualização dos softwares?
Bom, enquanto isso mantenho meu networking nas redes sociais para não perder nenhum detalhe da evolução, e aprendo sobre ipad e ipod, pois se pede , pode, mas se não pode, não pede, com diz um amigo, sem muita paixão pelas inovações.
O futuro virá, queiramos ou não. Sempre haverá uma mente brilhante e inconformada, criando novos artifícios para nos facilitar a vida e consumir nosso tempo.
Não importam quais sejam as criações, quem não aceita o futuro sempre rejeitará o homem e suas idéias!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

ARTIGO: A Terra do Nunca

Muitos gestores passaram pela nossa cidade de Salvador, cada um com a sua característica, mas esse nosso administrador fica a desejar em todos os sentidos. Mesmo ganhando duas vezes e apelidado pelos marqueteiros como “Guerreiro do Povo”!

A cidade está completamente desamparada, roubos, furtos, saidinha bancária e até a volta dos seqüestros; as praças da soterópolis estão entregues aos mendigos, cães abandonados ou bandidos; a insegurança é geral.

Ninguém se atreve passar depois de um determinado horário no falecido Parque Solar Boa Vista, ele virou lava-jato, ponto de desocupados, estacionamento, lixeira e tudo de ruim que possamos imaginar, menos área de lazer, não tem ninguém para multar, fiscalizar nada. O parque da cidade a gente só pode passar pela parte da frente se resolvermos nos afastar, não voltamos ilesos, mesma coisa é o com o lindo parque de Pituaçu.

A questão dos transportes é uma verdadeira vergonha, os terminais da Lapa e Pirajá estão sucateados, esperando um metrô de onze anos de expectativa;

As pessoas sabem o horário que saem, mas não sabem o horário que voltam, isso quando voltam, não sendo seqüestradas ou assassinadas, os sortudos que conseguem retornar rezam para que tenha transporte, que já é muito caro, e que o motorista se apiede de sua alma, parando nos locais apropriados, senão serão mais uma vítima em potencial dos bandidos e não adianta ter carro, só se for blindado, pois eles podem atacar a qualquer momento, principalmente se estivermos nesses intermináveis engarrafamentos que permeiam essa Terra do Nunca, ou perdidas entre esses inúmeros buracos das ruas.

Serviços bancários a gente passa o dia todinho para resolver, não podemos nem sair com uma quantidade grande de dinheiro, pois somos observados como antílopes, saboreando carnívoros.

Os pontos turísticos e bairros nobres não estão livres dessas mazelas não, o Pelourinho antes era uma redoma de segurança, envolta da criminalidade que tomava conta do centro da cidade, depois de determinado horário, mas agora está tudo dominado, os turistas têm que andar em grupos; Farol da Barra além de não ter banheiro público, quando tem esse tal azulzinho, corremos risco de assalto ou estupro dentro deles como no caso do estuprador do Comércio e do sanguinário assassino do banheiro do Cristo da Barra, que até hoje não sabemos resposta.

Afinal essa Terra do Nunca implora que apareça um Peter Pan que não cause pânico como esse Capitão Gancho, pois sua mão quebrada está acabando com os nossos sonhos!


Marcelo de Oliveira Souza Salvador Bahia Brasil

Visite o site:
http://marceloescritor.blig.ig.com.br Contos; artigos atualizados; poesias, etc.

www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net Concurso Anual de Poesias

Free Shops do lado de cá

*José Sperotto

Grande número de cidades da região da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai sofre com a falta de perspectivas para o desenvolvimento econômico e, consequentemente, social. Seu comércio vem definhando ao longo de anos. Indústrias, de pequeno ou grande porte, nem projetam se instalar por lá. Enquanto isso, as cidades do outro lado da fronteira tem seu comércio solidificado a cada ano, vivendo um eldorado moderno. Por lá há empregos, por aqui, desesperança.

A riqueza de nossos irmãos uruguaios está se acumulando a partir dos consumidores verde-amarelos. Dezenas de milhares de brasileiros, de carros, ônibus, ou de qualquer outra forma de transporte, vão diariamente fazer compras nas cidades uruguaias. Em 2010, por exemplo, calcula-se que gastaram mais de 1 milhão de dólares, em compras de bebidas, tênis, perfumes e outros produtos adquiridos nas lojas "hermanas". Todo este dinheiro, todavia, poderia estar gerando renda e, acima de tudo, elevando a autoestima da população fronteiriça. Como? Com uma simples medida: Parte dos problemas poderia ser resolvido com a abertura dos free shops do lado de cá, nas cidades gêmeas na zona de fronteira.

No últimos dias, participei de audiências públicas onde ouvi, das lideranças e também dos próprios moradores, um clamor pela urgente aprovação do projeto de lei nº 6316/2009, de autoria do deputado federal Marco Maia (PT) que prevê a abertura de "lojas francas", em cidades gêmeas do território nacional brasileiro, que sejam ligadas por estradas federais.

Desta forma, em vez do nosso suado dinheiro ir embora para a "banda oriental", podemos fazer com que ele fique rendendo no lado de cá, permitindo a geração de emprego e renda. Assim, as atuais e as futuras gerações poderão ter emprego nos municípios do Chuí, Jaguarão, Aceguá, Santana do Livramento, Quaraí e outras localidades que fazem fronteira também com a Argentina.

A implantação dos free shops nas fronteiras do Brasil é uma demanda apartidária, que busca estancar o empobrecimento das populações locais e a migração. Não dá mais para fechar os olhos, a solução mais rápida é a união da sociedade em prol da aprovação deste projeto em Brasília.


*Deputado estadual (PTB) - Vice-presidente da Assembleia Legislativa

ARTIGO: Quem ele pensa que é?

Não é nada bom se ouvir isto. E “Ele nem sabe com quem está metendo!” é pior ainda. É realmente pegar pesado! Nada educativo, elegante ou ético, mas tão comum que muitos já nem dizem mais o tal do “foi mal!”.

Minha curiosidade é de que sempre tudo é dito a terceiros, o que parece dar aos autores, poder de decisão sobre o destino, futuro e vida dos outros. Mas dito a terceiros talvez porque não exista coragem suficiente para dizer pessoalmente, “Quem você pensa que é?” ou o “Você não sabe com quem está se metendo!”. Talvez ditas a terceiros elas soem com mais força de ameaça, com mais força de poder, e possam provocar um sinal vermelho em quem possa se meter em seu caminho.

Não sei, mas este dito a terceiros pode demonstrar também medo de um confronto mais direto, ou temor de ouvir da vítima quem ela é e ainda ser capaz de dizer saber muito bem com quem está se metendo.

Este sinal de prepotência vingativa de um pedestal tão inferior, pode se encontrar também em outra frase tão comum. “Você sabe com quem está falando?”. Esta me faz recordar uma cena hilária, em que um fazia a outro mais humilde esta pergunta, e ouviu... “Não senhor. Mas muito prazer. Meu nome é Sebastião, Tião para os amigos.” A mão foi estendida, mas não reconhecida e assim, o Tião até hoje não sabe com quem estava falando, até porque também não perguntou para ninguém quem poderia ser.

Cabe, entretanto agora perguntarmos, quem pensamos ser e se sabemos mesmo quem somos nós? E sabemos realmente com quem estamos nos metendo na nossa verdade pessoal? Como podemos perguntar aos outros quem pensam ser, se não soubermos como nós somos? E quanto ao não sabe com quem está se metendo, não seria melhor que nós apresentássemos primeiro ao nosso eu? Se nós não sabemos nada disto, como poderemos esperar que os outros imaginem com quem estão se metendo?

Só uma coisa é certa. Vamos deixar muitos Tiãos com as mãos estendidas pela vida. O que será uma pena, não?

ARTIGO: Rede Social

Nos idos de antigamente, não muito tempo atrás ansiávamos pela cartinha do correio, um rapaz fardado que era amigo, anjo da guarda, confidente de muita gente, pois era o grande elo para o mundo e ainda melhor, aquela ligação entre muitos amores.

As cartas eram uma grande forma de conhecer o mundo e pessoas que o habitam, tinha carta que ainda vinha com mensagens de apoio ao trabalho do carteiro, flores e tudo que possa incentivar esse valoroso servidor.

Mas aconteceu um grande “bum”! Os astros conspiraram, surgindo assim o advento da internet e todo aquele romantismo literário das letras bordadas e desenhos, da ansiedade da espera, foram trocados pelo e-mail, sites e principalmente redes sociais, de todo tipo.

As coisas mudaram, escaparam para o “Skype”, Orkut, Facebook e todas as novidades que o maravilhoso mundo tecnológico possa propiciar, o mundo se tornou internet, que se impregnou no nosso DNA, a nossa porta para o futuro.

Infelizmente a porta para o mundo é maior que a porta da nossa casa, onde encontramos todo tipo de pessoas, a Redes Sociais se popularizaram, todo mundo conhece todo mundo e o que era uma grande alegria, é causa de grande preocupação.

Hoje muitas crianças e adolescentes engendram nesse mundo virtual de ações bem reais e percorrem o mundo todo dentro do seu quarto, conhecem todo tipo de gente.

Como estamos em tempos revolucionários, os grandes valores, aqueles que herdamos dos nossos pais, estão se diluindo, as pessoas passam a achá-los antiquados.

Crianças com valores distorcidos, que tem em seus poderes celulares super sofisticados e caros, mais caros do que uma televisão, já pensou meninos com verdadeiras máquinas sofisticadas no bolso?

Realmente é inimaginável no passado, meninos saindo para escola com brinquedos deste quilate, mais inimaginável ainda é o estrago que ele pode causar.

Toda essa tecnologia é deveras importante, vai ser mais ainda com as futuras novidades, mas temos que ter consciência que tudo isso não tem valor sem a orientação dos pais, as verdadeiras Redes Sócias.

Hoje muitos casos de violência começam com o tripé: “ não sabemos com que ela saiu, não sabemos com quem ela está e não sabemos em que hora ela chegará”, são frases corriqueiras de pais que “desistiram” de seus filhos, mas a criminalidade as acolheu e não sabemos como isso irá terminar, pois esse mundo sofisticado ao invés de se um ponto de convergência, está sendo um grande meio de separação, da falta de diálogo e de desencontro de pais e filhos nas redes familiares.


Marcelo de Oliveira Souza

Visite o site:
http://marceloescritor.blig.ig.com.br Contos; artigos atualizados; poesias, etc.

www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net Concurso Anual de Poesias